Monday, May 29, 2006
Recomendável
CRÓNICO, encenação de Ricardo Gageiro numa criação colectiva. Onde? No pavilhão 28 do Júlio de Matos. Só com reserva - 969 619 437.
Estive na praia a ver um pôr do Sol com uma amiga de há muito tempo que logo a seguir encontrou outro alguém, um outro mais para o amor, tão abandonado na memória como as minhas meias na areia. Senti ainda, em catadupa mas com tempo para saborear, o desespero, o autismo, a dualidade, a indecisão, o medo e, infelizmente, falhei umas quantas.
Uma experiência sobre a individualidade, com imagens e morais originais mas de todos nós.
Estive na praia a ver um pôr do Sol com uma amiga de há muito tempo que logo a seguir encontrou outro alguém, um outro mais para o amor, tão abandonado na memória como as minhas meias na areia. Senti ainda, em catadupa mas com tempo para saborear, o desespero, o autismo, a dualidade, a indecisão, o medo e, infelizmente, falhei umas quantas.
Uma experiência sobre a individualidade, com imagens e morais originais mas de todos nós.
Friday, May 26, 2006
Recomendável
Queria eu viver assim todos os segundos, e poder encaminhá-los com tanta velocidade, pontaria e classe. Este tal de João Oliveira Santos é bom caraças.
http://turnodanoite.blogspot.com/2006/05/com-o-passar-dos-anos-morte-deixa-de.html
Este 'recomendável' nada tem de agradecimento, agradeço-lhe se e só se conseguir concretizar o que me inspira. Temo o tempo, a morte e as caîmbras.
http://turnodanoite.blogspot.com/2006/05/com-o-passar-dos-anos-morte-deixa-de.html
Este 'recomendável' nada tem de agradecimento, agradeço-lhe se e só se conseguir concretizar o que me inspira. Temo o tempo, a morte e as caîmbras.
Tuesday, May 23, 2006
Sobre a democracia
Não estou muito convencido sobre a sua superlativa condição mas, há que reconhecê-lo, felizmente os ditames da livre imprensa e o supremo juízo do povo livraram-nos deste senhor. É tão fácil fechar os olhos e imaginá-lo num estado déspota, egotista, autista e vingativo, plenamente concretizado em todas as suas ambições e manias. Abençoada.
Monday, May 22, 2006
Thursday, May 04, 2006
Smart casualty - 1
O sucesso de Juliana deriva, parece-me, da sua imensa auto confiança, notável desde sempre. Dizer que é inesgotável e imensa seria talvez dizer pouco, mas a bem do excelente raciocínio, capacidades sociais e firmeza de carácter e actuação que também possui, não posso enfatizar em demasia essa primeira qualidade. Nasceu com uma improvável consciência de si própria que, cedo, se aliou a uma hiperactividade sadia resultante da diferença de idades considerável para o mais novo do imenso grupo estritamente masculino dos seus irmãos mais velhos. Essa condição acarretou, entre outras inúmeras implicações, e ao contrário do que normalmente se deduz, a sua jovem independência pela força da defesa autónoma de uma saúde psicológica e de uma liberdade de movimentos que os cagões, como ainda carinhosamente os trata, não respeitavam. Aproveitou todo o tempo que tinha à sua disposição em actividades estranhas e estranhamente combinadas ao comum adolescente - da dança contemporânea e ballet à natação ritmíca e canto lírico, passando pelo teatro e voluntariado no lar das Irmãzinhas dos Pobres. Sempre a melhor aluna de todas as turmas dos vários colégios e liceus por onde andou, ao sabor dos apartamentos onde foi vivendo, pessoa inteligente na conversa e no trato, independente e impermeável às lógicas de grupo já na adolescência, invejável e desejável na aparência e forma fisícas, teve, portanto, acesso a todos os enquadramentos e desenvolveu uma capacidade de adequação feroz, em antecipação. Tal como com os apartamentos foi habitando rapazes, e homens, que escolhia - a Juliana sempre soube escolher, para não mais abandonar, e consciente disso impunha-se desafios noutros campos, mais difíceis. Casou-se obviamente com um homem mais novo que ela, um ser entre o inacessível e o intelectual, de acessos de humor imprevisíveis, tímido mas intimamente desenvolto, com mãos grandes e capazes, objector de consciência e destruidor nas palavras que contrapõe. A sua vida, passados os anos de primeiros empregos e estabelecida uma certeza profissional, foi um acumular de sucessos. Encontramo-la hoje com poucos desejos por concretizar, conjugalmente falando nenhum e mesmo a concretização do último idealizado nesse campo, a filha Maria, já foi praticamente autónoma. Profissionalmente seguem-na um rebanho de trabalhadores fãs e submissos, muito pouco desafiantes mas para com quem é justa e fiel. No campo íntimo já as coisas são diferentes - deseja, pela primeira vez, algo que não sabe concretizar, escapar aos anos, manter-se, ao menos manter-se. Este pensamento toma-lhe todos os momentos, por vezes está profundamente consciente disso - normalmente de manhã, em frente ao espelho a ver os estragos de mais uma noite; outras não, apenas sente o interior das coxas e o peso das mamas e do cu sentado na cadeira e a barriga, tudo a descair lentamente, numa degradação lenta, vertical, gravitacional. É seguida por um nutricionista e um omeopata, e recusa a moda do personal trainer porque são uns brutos, nenhum percebe tanto de anatomia como ela em consequência directa de ter sido professora de dança, todos os dias corre pelo menos 8 km e cumpre religiosamente uma sessão de pilates.
O Luís, marido de Juliana, é um ser invulgarmente consciente do rigor das aparências, condição próxima da paranóia que o levou sempre a exercitar a sua dotação natural, que não passa de um nome sonante e 1,87 de altura acompanhados de uma inteligência razoável, num frenesim de actividades associativistas e corporativistas, umas meio a sério outras não. Aí, pela força da sua retórica, ainda é recordado com respeito e, estranhamente ou talvez também não, nunca foi denunciado como o diletante que é. O Luís, que em auto-consciência é superavitário, tem um déficite claro de compreensão dos demais, dos seus motivos e das suas atitudes, angústias e disposições. Todas essas pequenas dimensões do humano são, para ele, estranhas e regra geral de tal forma entediantes que ainda não conseguiu controlar o bocejo insistente que lhe surge invariavelmente nas conversas à volta de tópicos marcadamente pessoais, que lhe soam unicamente a queixume. Por ter consciência dessa limitação emocional, dessa incapacidade de identificação e partilha sentimental, dessa quase involuntária e muito dificilmente controlável vontade de mandar à merda quem se tenta abeirar da sua suposta comiseração, simpatia ou compreensão, retira-se frequentemente do convívio social e mesmo pessoal, esfera habitual e requisito necessário da gente bem sucedida nessas para-politiquices que praticava, e aferroa mais insistentemente no qualquer palanque, cadeira ou caixa de sabão disponível. Reservou-se o direito, ou o dever, de praticar sociedade apenas com aqueles que lhe são naturalmente próximos, por natureza - a família.
O Luís, marido de Juliana, é um ser invulgarmente consciente do rigor das aparências, condição próxima da paranóia que o levou sempre a exercitar a sua dotação natural, que não passa de um nome sonante e 1,87 de altura acompanhados de uma inteligência razoável, num frenesim de actividades associativistas e corporativistas, umas meio a sério outras não. Aí, pela força da sua retórica, ainda é recordado com respeito e, estranhamente ou talvez também não, nunca foi denunciado como o diletante que é. O Luís, que em auto-consciência é superavitário, tem um déficite claro de compreensão dos demais, dos seus motivos e das suas atitudes, angústias e disposições. Todas essas pequenas dimensões do humano são, para ele, estranhas e regra geral de tal forma entediantes que ainda não conseguiu controlar o bocejo insistente que lhe surge invariavelmente nas conversas à volta de tópicos marcadamente pessoais, que lhe soam unicamente a queixume. Por ter consciência dessa limitação emocional, dessa incapacidade de identificação e partilha sentimental, dessa quase involuntária e muito dificilmente controlável vontade de mandar à merda quem se tenta abeirar da sua suposta comiseração, simpatia ou compreensão, retira-se frequentemente do convívio social e mesmo pessoal, esfera habitual e requisito necessário da gente bem sucedida nessas para-politiquices que praticava, e aferroa mais insistentemente no qualquer palanque, cadeira ou caixa de sabão disponível. Reservou-se o direito, ou o dever, de praticar sociedade apenas com aqueles que lhe são naturalmente próximos, por natureza - a família.
Wednesday, May 03, 2006
À clef.
Sem saída para o que estava a sentir fez o delet do blog, sem um aviso ou uma despedida, nada apenas o habitual erro do Internet Explorer. Intimamente esperava que alguém, ao menos ela, desse por isso.
Ainda espera
Já tenho tantas saudades tuas, de te ter aqui, ao pé de mim.
Sabes que me envergonha sentir uma saudade tão banal, sentir-me como todas as outras pessoas se sentem quando lhes falta algo que talvez, só talvez, pode não concretizar-se! O nosso amor é tão especial que esse sentimento banal me envergonha mesmo, mas afinal sou tão humana aqui como quando estou contigo e fazemos o que todos fazem.
Monday, May 01, 2006
Recomendável
Lily's Stomach Supply
Rebgasse 14058
BASEL CH
T:061 683 11 11
info@lilys.ch
www.lilys.ch
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Como diz o slogan - Good Asian Food. Good Drinks. Good Price. Pertence à nova era e tem uns sorvetes de lima e gengibre brutais. What's more - está ao lado do King Triplex lá do sítio. Somos juntos.